Céu fechado para honestidade
Todo mundo faz uma crítica
Erguendo a voz com propriedade
O Congresso é uma avessa basílica
Lugar de matéria prima satírica
Que envergonha a sociedade.
Políticos que rastejam por dinheiro
Sangue sugas da divina propina
Querem comprar o mundo inteiro
Se transformam em aves de Rapina
Chafurdam num grande lameiro
Como porcos num chiqueiro
Exalam o mal cheiro da fétida latrina.
Não acredito no diabo, nem no cão
Mas se o diabo existisse realmente
No inferno seria o grande anfitrião
Desse bando de político delinquente
Chegariam lá embaixo num camburão
Pra servir ao mestre com paixão
Pagando a maldade eternamente.
Sei que não devo generalizar
Pois ainda sobram dez porcento
Que resolveram não roubar
E mostram não ter envolvimento
Com a arte ignóbil de desviar
Dinheiro público para comprar
Carro de luxo e apartamento.
A coisa vai melhorar, eu tenho fé
Quando metade do Congresso
For ocupado por mulher
Por um grupo político diverso
Quando igualmente no país houver
Quando respeitarem o que o povo quer
Então teremos algum progresso
Eles Estão cheios de maldade
Enganam e mentem a toda hora
São inimigos da verdade
O cinismo na vida deles vigora
Com a traição tem amizade
São íntimos da falsidade
Que bem dentro deles mora.
Meu senhor e minha senhora
Gente que lê o meu poema
Lhes digo uma coisa agora
Que político ama um esquema
Sua atividade principal
É roubar o tesouro nacional
E girar a roda do sistema.
Giano Guimarãesa
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