Tua mãe virá encher o teu leito
A natureza que é bondosa
Bem diferente do homem imperfeito
Te curará ainda mais uma vez
E jogará muita água em teu peito
Mas a mãe deste mundo avisa:
Homem, não abuse do desrespeito
Um dia não mandarei mais a brisa
Nem a chuva, e tu sentirás o efeito
De minha fúria que hoje ignoras
Pois vives a destruir o que é perfeito
Aqueles que massacram o rio
Com os muros que aprisionam a água
Que deixam a cada dia o leito vazio
Que enchem os atingidos de mágoa
Que enganam de uma forma sutil
Serão cobrados por cada gota d'água
Giano Guimarães
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